A Bandeira do Rio Grande do Sul é originária da época da Guerra dos Farrapos, em 1835, mas sem o brasão de armas até então.

Não há um consenso sobre o significado das cores da bandeira. Temos 3 teorias que são as mais fortes. A primeira é que o verde é a mata, a natureza, o vermelho é ideal revolucionário e a coragem do povo e o amarelo são as riquezas. A segunda é que o verde e o amarelo vem da bandeira brasileira e o vermelho é a separação pela guerra. A terceira teoria diz que que ao invés da separação o vermelho significa o ideal republicano.

A Bandeira foi utilizada pela primeira vez no dia 12 de Novembro de 1836, quando o governo da República Rio-Grandense, instalado em Piratini, baixou o decreto criando o  “Escudo de armas da República”, assim entendido o pavilhão dos farroupilhas.

Durante o Estado Novo (1937 a 1946), Getúlio Vargas suspendeu o uso dos símbolos estaduais e municipais, incluindo bandeiras e brasões. O restabelecimento viria somente em 5 de janeiro de 1966 pela lei nº 5.213 pelo governador Ildo Meneguetti.

E os elementos que compõe o brasão de armas da bandeira do Rio Grande do Sul são os seguintes:

Ao centro temos o quadrilátero de prata que simboliza a Loja, a Maçonaria local. Dentro dele o sabre de ouro que significa é a Maçonaria local em ação.

Em cima do sabre temos o barrete frígio que indica que o objetivo dessa ação é a República.

Uma curiosidade aqui, o barrete frigio é um símbolo republicano presente em bandeiras de diversos países desde a queda da Bastilha. É só tu dar uma rápida procurada no google que tu vai achar em um monte.

Ao lado da espada também temos os ramos, de fumo e erva-mate, que simbolizam que os ideais nunca devem morrer.

Ao redor do quadrilátero, temos um losango em verde com duas estrelas, uma superior e uma inferior. Esse é um símbolo maçonico universal, indicando que a maçonaria do mundo inteiro apoia os ideias republicanos Rio-Grandenses.

E todos esses simbolos são posto entre duas colunas, com duas balas de canhão em cima, indicando que toda obra planejada deverá obedecer aos postulados da maçonaria.

Tche loco… eu sei que a maçonaria foi muito presente nos movimentos de independência na América do Sul, mas não fazia ideia do quanto estava presente no nosso brasão.

Complementando os símbolos temos o escudo sobreposto por 4 bandeiras tricolores verdes, vermelhas e amarelas entre-cruzadas duas as duas. No meio tem uma lança de cavalaria e quatro fuzis com baionetas douradas. Na base dois canhões cruzados e logo abaixo a escrita: Liberdade, Igualdade e Humanidade.

No primeiro desenho, não existia nenhuma escrita. Os dizeres “Liberdade, Igualdade e Humanidade”, “República Rio-Grandense” e “20 de Setembro de 1835” foram oficializados apenas em 1891.

Porém, o lema “Liberdade, Igualdade e Humanidade” foi usado desde 1839, quando os farrapos ocuparam Santa Catarina e proclamaram a República Juliana.

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